No debate da Record, um show de Arruda Sampaio.
Como em debates anteriores, Plínio de Arruda Sampaio, candidato a presidência da República pelo PSOL, mostrou, ontem, no encontro promovido pela Rede Record, que não tem papas na língua. Até porque não tem compromisso de ganhar nada. O PSOL quer continuar sendo um centro de resistência democrática. Destaque mesmo foi o penteado tipo bolo de noiva de uma jornalista, a roupa dos dois primeiros blocos de Marina Silva (os marqueteiros dela resolveram trocar para os dois últimos blocos), a cara amarrada de Michel Temer na primeira fila e as derrapadas de Dilma Rousseff. Serra resolveu, sim, defender Fernando Henrique Cardoso e o seu Governo.
O candidato do PSOL à Presidência voltou a defender durante o debate que o orçamento para a educação no país e de 5% para 10% do PIB (Produto Interno Bruto). A proposta é a mais ousada entre os presidenciáveis. Marina Silva (PV), por exemplo, defende que o valor para a área seja de 7%. O candidato foi campeão de aplausos na platéia.
Joãozinho, aluno de uma professora extremamente ‘petista’… …chega cedo ao colégio e diz à professora: – Tia, lá em casa nasceram oito cachorrinhos e todos vão votar na Dilma. – É mesmo! Diz a professora toda feliz… Uns quatro ou cinco dias após, o Joãozinho novamente chega à professora e diz:
– Tia, lá em casa nasceram oito cachorrinhos e cinco vão votar
na Dilma.
A professora intrigada pergunta:
– Ué? Não eram oito cãezinhos???
– Eram, mas três já abriram os olhinhos.
O orçamento para educação é de cerca de 3% não de 5%, só pra corrigir, se fosse 5% já melhoraria muito!
O orçamento para pagar dívidas é de 35%, quer dizer com o dinheiro da dívida daria para multiplicar por 10 toda a educação do Brasil, inclusive os hospitais universitários ligados às Federais.
Com 10% já dá pra multiplicar por 3.
Já se fosse dedicado 10% pra saúde (hoje é cerca de 5%) multiplicaríamos por 2 toda a estrutura da saúde no país.
Esse país realmente mudaria.
Aqui no Mato Grosso do Sul também foi muito comentado o desempenho de Plinio Arruda Sampaio, pena que o tempo na mídia não seja democrático; demais para alguns e de menos para outros. Todos deveriam ter a mesma oportunidade. Da maneira que está funcionando prevalece o continuísmo; da mesma forma que em uma ditadura, só muda o nome, vamos acordar povo brasileiro.