Ou bandidos se rendem ou forças militares vão invadir.
O relações públicas da Polícia Militar do Rio de Janeiro, coronel Lima Castro, afirmou na tarde deste sábado (27) que aguarda a rendição dos criminosos que estão escondidos no Conjunto de Favelas do Alemão, na Penha, Zona Norte do Rio.
“Esperamos que eles se entreguem”, disse o coronel Lima Castro, citando a rendição proposta pela polícia aos traficantes que ainda estão na localidade. “Mas temos pouco tempo. É tática de guerra”, afirmou o coronel, acrescentando que espera que os criminosos se rendam pelo cansaço, já que há controle de entrada de suprimentos básicos, como água e comida na comunidade. (Informações do portal G1).
Traficantes cercados no Complexo do Alemão, conjunto de favelas localizado na zona norte do Rio, enviaram mensagens ao mediador de conflitos e coordenador do Afroreggae, José Júnior, para iniciar algum tipo de conversação antes da invasão da polícia.
José Júnior está agora no Complexo do Alemão disposto a negociar uma rendição com os traficantes para evitar o elevado número de mortes que se espera em um eventual combate.
Vendo o volume da droga já apreendida pelas autoridades e o cerco aos principais fornecedores fica difícil imaginar quanto os viciados estão pagando pela droga nestes dias de guerra civil. A demanda reprimida deve ser muito significativa. Ao final dessa tragédia toda, a droga volta a circular e o lucro dos traficantes só aumenta. Pelo jeito o tráfico não acaba mesmo: só muda mesmo é o xerife dos morros. Se a repressão continua, dentro de uns dois anos eles acabam mudando de lugar. Bandido não gosta de dureza. Se gostasse, trabalhava.
O movimento de tomada dos complexos das drogas no Rio é uma realidade inconteste, mas, será que estão sendo tomadas as medidas de reter todas as armas e segurar os meliantes por lá, pois, sabemos que em outras investidas anteriores os caçados acabaram espirrando para outras cidades e, muitos, vieram parar em cidades da Bahia e outras cidades do nordeste amado.