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Curió preso por porte de armas.

30/03/2011

Esta notícia do jornal O Globo é a mostra de que nada como um dia depois do outro para a derrocada das ditaduras:

“O oficial de reserva Sebastião Curió Rodrigues de Moura, um dos chefes da repressão à Guerrilha do Araguaia, foi preso nesta terça-feira em sua casa em Brasília durante uma operação de busca e apreensão a documentos da ditadura. Segundo a Superintendência da Polícia Federal (PF) do Distrito Federal, o major Curió guardava em casa armas sem o devido registro. Depois de prestar depoimento à Justiça Federal e à PF, Curió foi levado para o Batalhão de Polícia do Exército, uma vez que é militar. Os agentes federais e o procurador da República Paulo Roberto Galvão foram à casa de Curió para tentar resgatar documentos do período da ditadura (1964-1985), em especial de sua atuação durante a Guerrilha do Araguaia, no início dos anos 70. Foram apreendidos documentos, um computador e armas que não tinha registro de porte. O Ministério Público Federal vai submeter o computador à análise em busca de documentos que possam estar digitalizados. Entre os papéis encontrados pelo MPF, estão páginas de documentos antigos com o selo “confidencial”. No entanto, o MPF não confirmou se os papeis podem ajudar na localização dos corpos dos guerrilheiros enterrados no Araguaia (TO) durante a ditadura.”

Curió matou e perseguiu guerrilheiros. E depois foi exercer toda a sua “brandura” no buracão de Serra Pelada, onde foi polícia, juiz, prefeito e legislador.

Aliás, amanhã, 31, é aniversário da “Redentora”, o movimento militar que foi o maior 1º de abril da história política do País. Anos negros que anularam, nos bancos escolares, pelo menos uma geração de brasileiros.

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