Ministério abre novos mercados para carne suína.
A África do Sul reabriu seu mercado à carne suína brasileira. O anúncio foi feito hoje (29) pelo ministro da Agricultura, Wagner Rossi, que ressaltou que o país africano foi o último a reverter sua posição após o foco de febre aftosa registrado em 2005 no Brasil. As últimas negociações foram feitas no fim da semana ada em Pretória com dirigentes do Ministério da Agricultura, Florestas e Pesca sul-africano. “É nossa terceira vitória do setor de suínos: abrimos o mercado da China, dos Estados Unidos e, agora, o da África do Sul. E também estamos avançando com a Coreia do Sul e o Japão”, disse Rossi em coletiva de imprensa. Para o presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), Pedro de Camargo Neto, a África do Sul tomou, em 2005, uma medida “exacerbada” em virtude de foco de febre aftosa em bovinos em Mato Grosso do Sul e barrou as exportações inclusive de Santa Catarina, reconhecida internacionalmente como área livre de aftosa sem necessidade de vacinação. Segundo Neto, a reabertura desse mercado “corrige irregularidade, totalmente em desacordo com as regras de comércio internacional amparadas pelo Acordo sobre as Medidas Sanitárias e Fitossanitárias da Organização Mundial do Comércio (OMC), que causou sérios prejuízos à suinocultura desde outubro de 2005”.
A ação do Ministério da Agricultura é importante para o Oeste baiano, que quer tornar-se um polo suinocultor, focando no promissor mercado do Nordeste e na abundância de matéria prima. Não tem sentido o Nordeste importar carne e embutidos de porco de Santa Catarina quando existem condições perfeitas de produção por aqui.