As Forças Armadas e as suas novas missões
Repete-se à exaustão: uma boa foto vale mais que mil palavras. A imagem da primeira reunião de Celso Amorim com os comandantes das Forças Armas é significativa. Enquanto ele, ministro, participa da reunião com um notebook, os ministros militares tem como ferramenta de trabalho umas folhinhas brancas e uma caneta BIC.
Nada fora do contexto para as Forças Armadas, que estão voando em aviões obsoletos, atirando com um fuzil que já tem meio século e navegando em frota restrita a uns poucos navios. A reestruturação das forças armadas não é uma questão de guerra, nem de desestimular ataques externos. Trata-se da segurança do território frente à 16 mil km de fronteiras, de 8 mil km de litoral, do espaço aéreo de características de um continente, invadido a cada segundo por contrabandistas e traficantes.
O País precisa orgulhar-se novamente das Forças Armadas e das suas novas missões.