Polícia tem duas vertentes de investigação no homicídio do mototaxista
A investigação sobre a morte do mototaxista Lourival Alves Grinaldo, de 30 anos, executado com três tiros – um deles na nuca – no início da noite de quarta-feira segue duas vertentes principais: a primeira refere-se a crime ional, dada a instabilidade de um relacionamento de mais de 10 anos, em que se alternaram separações e reconciliações. Contribui para isso o volume de dinheiro (mais de R$700,00) encontrado com a vítima e dois celulares, um deles de preço alto, caracterizando que o matador não estava interessado em roubo.
A outra hipótese analisada pela Polícia Judiciária é de que o mototaxista, que vinha enfrentando sérias dificuldades financeiras, estivesse devendo ou para um agiota ou para um fornecedor do tráfico de drogas. Um número considerável de pessoas foi ouvido ontem, 24, na Delegacia de Polícia, sem que as autoridades formassem juízo sobre os motivos do crime. A identificação do executor também será difícil, pois ele fugiu de capacete e somente foi avistado de longe, em uma região de fraca iluminação.
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