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Geddel balança entre Neto e Pelegrino

20/09/2012

Geddel, em Luís Eduardo: opção pela terceira via não rendeu bons frutos até agora. A foto foi obtida pelo seu próprio celular e enviada aos seus seguidores no Twitter.

A jornalista Andréia Santana, afirmou, ontem, no portal de A Tarde, que o governador Jaques Wagner (PT) considera “equivocada” a intenção do PMDB de apoiar o candidato ACM Neto (DEM) no provável segundo turno na disputa pela Prefeitura de Salvador.

Ele convidou o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) a subir no palanque do candidato petista, Nelson Pelegrino. O peemedebista tem sugerido em declarações para a imprensa que apoiará Neto na segunda etapa do pleito.

Geddel teria ficado irritado com a participação da presidente Dilma Rousseff (PT) no programa eleitoral do candidato petista e de ela ter preterido o peemedebista, Mário Kertész.  Os dois partidos são aliados no governo federal.

“Se depender de convite, eu convidarei (o PMDB)  para o palanque do Nelson Pelegrino. Essa composição me parece mais racional na política”, afirmou o Governador, argumentando que não acha razoável o apoio do PMDB a um “arquiadversário” do projeto político nacional.

Geddel tem se mostrado um player político de posições no mínimo esdrúxulas. Na campanha de 2010, se posicionou contra a reeleição de Wagner com chances mínimas. Em Luís Eduardo Magalhães, apoiou uma candidatura que até agora não decolou, em detrimento de Fábio Lauck, que perdeu as últimas eleições por apenas 77 votos. Agora, resolveu sair com candidatura própria em Salvador, apesar de manter relações íntimas com o Governo do PT ( é vice-presidente de Pessoa Jurídica na Caixa). E trocou juras de apoio com Neto, quando sempre foi a oposição mais dura, na Bahia, ao carlismo. Quem afinal entende Geddel Vieira Lima?

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