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EMBASA promete, de novo, para outubro, início da coleta de esgoto em LEM.

30/08/2013
Depois de um ano de obras que infernizaram a cidade, dois anos depois o sistema de esgotamento sanitário de Luís Eduardo permanece sem utilização. Ninguém sabe avaliar a contaminação do lençol freático, fruto de  milhares de fossas convencionais e de esgoto a céu aberto.

Depois de um ano de obras que infernizaram a cidade, dois anos após o sistema de esgotamento sanitário de Luís Eduardo permanece sem utilização. Ninguém sabe avaliar a contaminação do lençol freático, fruto de milhares de fossas convencionais e de esgoto a céu aberto.

O gerente regional da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa), Francisco Araújo e o gerente da unidade local, Luís Silva, afirmaram, ao prefeito Humberto Santa Cruz, nesta quinta, que  a Embasa está recuperando 1.004 poços de visita – tubulação por onde escoam as águas, principalmente pluviais, popularmente conhecido como “bueiros” – e ao mesmo tempo realizado manutenção com lavagem e reparos necessários que serão concluídos em outubro deste ano, para enfim começar a coleta de esgoto na cidade.

O gerente regional informou ainda que serão construídas 1.200 ligações interdomiciliares – tubulação que conecta os imóveis à rede de esgoto – e 145 banheiros nas residências que não possuem estrutura de saneamento básico. Estas ações serão executadas com recursos da Fundação Nacional de Saúde (Funasa).

“Estamos estudando a possibilidade de perfurar mais um poço no município, para reforçar o abastecimento de água nos bairros, além de três novos reservatórios para melhorar o sistema de abastecimento de água”, comentou Araújo. Da Ascom/Lem.

Nota da Redação:

O adiamento das ligações residenciais de esgoto é injustificável, dado o dilatado prazo com o qual a Codevasf entregou a obra. O novo poço e os reservatórios foram anunciados como certos há quase dois anos, em audiência pública na Câmara Municipal.

Apenas 78 dos 417 municípios baianos contam com coleta e tratamento de esgoto istrados pela EMBASA. A Empresa diz que precisa recursos de R$17 bilhões para universalizar o serviço. 

Em 28 de maio do ano ado, a Embasa anunciou, através de press-release, que iniciaria processo licitatório para contratar serviços de complementação da obra de implantação do sistema de esgotamento sanitário de Luís Eduardo Magalhães, no oeste baiano. Construído pela Codevasf  (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba), o empreendimento não foi totalmente concluído e precisa da instalação de equipamentos e de estruturas que garantam a eficácia da coleta e tratamento dos esgotos. Só assim, a Embasa poderá assumir a operação do sistema e começar a atender os habitantes do município.

Para agilizar o início da prestação do serviço de esgotamento sanitário em Luís Eduardo Magalhães, a Codevasf e a Embasa firmaram, no ano ado, um acordo no qual a primeira reará recursos para que a segunda contrate e execute as obras de complementação, não só desse sistema, mas de vários outros no interior do Estado. Desde então, a Embasa aguarda o ree para dar inicio aos serviços. Com a posse do novo presidente da Codevasf, Elmo Vaz, engenheiro do quadro funcional da Embasa, foi assegurado que o recurso será reado até o fim deste mês, possibilitando que o processo de contração das obras de complementação desses sistemas seja iniciado pela Embasa já na próxima semana.

O sistema construído pela Codevasf em Luís Eduardo Magalhães possui uma rede coletora de 182,5 quilômetros de extensão para atender, inicialmente, 4,7 mil ligações domiciliares no Centro e nos bairros Santa Cruz, Paraíso, Mimoso I e II, beneficiando uma população de aproximadamente 25 mil pessoas. 

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