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Marina Silva seria vice de Eduardo Campos

05/10/2013
A ex-senadora Marina Silva (Rede) e o governador Eduardo Campos (PSB), em conversa pela manhã registrada pelo senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) (Foto: Rodrigo Rollemberg/PSB)

A ex-senadora Marina Silva (Rede) e o governador Eduardo Campos (PSB), em conversa pela manhã registrada pelo senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) (Foto: Rodrigo Rollemberg/PSB)

O presidente nacional do PPS, deputado federal Roberto Freire (SP), avaliou neste sábado que a filiação de Marina Silva ao PSB é um equívoco neste momento. Para ele, a sociedade brasileira clama por alternativas ao atual governo e no primeiro turno das eleições é fundamental o lançamento de vários candidatos no campo das oposições. Freire se reuniu pela manhã com Marina Silva.

“Hoje, abdicar de uma candidatura no campo da oposição é um grande equívoco. No primeiro turno é importante que se ofereça pluralismo à sociedade”, disse.

Freire ponderou que tanto Marina como Eduardo Campos são dois grandes nomes para a disputa eleitoral. “Mas o PSB só pode ter um candidato e, com a filiação de Marina, perdemos um candidato no campo da oposição. O Eduardo é um grande nome, mas não se pode abrir mão de Marina”, afirmou.

Ele lembrou que o PPS fez o convite de filiação a Marina por entender que ela foi massacrada pelo governo do PT durante todo o processo em que tentava viabilizar a criação da Rede Sustentabilidade. “O convite feito não foi para atender os interesses do PPS ou de Marina. Foi pela sociedade brasileira e Marina é uma alternativa para a cidadania”, afirmou.

O presidente do PPS deixou claro também que respeita a decisão da ex-senadora, mas avaliou que do ponto de vista estratégico era melhor ter vários candidatos de oposição. Lembrou, inclusive, que foi por esse motivo que o partido tentou convencer o tucano José Serra a se lançar candidato. Freire adiantou que o PPS não irá fechar nenhuma aliança hoje em apoio ao projeto de Marina e Eduardo Campos.

“O PPS continua o seu projeto de buscar alternativas para a disputa de 2014. Não sou pessimista. Até porque esse governo (do PT) é tão incompetente que a sociedade dará uma resposta nas urnas. 2014 será o ano da mudança”, disse.

O jornalista Ricardo Noblat criticou Marina, hoje, em sua coluna:

“Marina ainda é um segredo de Estado. Poucos conhecem algo além de sua imagem pública. Os que a  conhecem bem não contam como Marina é – conservadora, preconceituosa, centralizadora.”

Não quero discordar frontalmente do Jornalista, nem conheço sua orientação política. Mas quem arrecadou 19 milhões de votos na última eleição presidencial não pode ser apenas um fantoche na mão de manipuladores mal intencionados. Depois, falar em conservadorismo, preconceito e centralização de poder num País que já teve Sarney, Collor, Itamar Franco e Lula, não deixa de ser uma temeridade.Quanto a Roberto Freire, acredito que seja água que já não move moinhos, mesmo os mais leves.

Marina fala à Rede de Sustentabilidade

Marina Silva na coletiva conjunta, onde comunica sua adesão

Marina-Silva-Coletiva-Filiacao

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