Nova política, uma pinóia, saibam todos.
Os malfeitos do PT todo mundo conhece. Estão todos os dias nos jornais, alguns até diligentemente vazados por alas adversárias do próprio PT. Os malfeitos de Aécio, como aeroportos em terras do tio e as relações incestuosas com pessoas de pouca fé, como os Perrella, pai e filho, também são conhecidos. Resta saber quem são os sócios de Marina da Silva, uma mistura de ONGs, interesses estrangeiros, rentistas e agora, como se descobriu, o filho do “maior grileiro do mundo”, herdeiro da C.R. Almeida, uma das 7 empreiteiras irmãs que desde antanho mandam e desmandam no Palácio do Planalto.
O jornal O Estado de São Paulo publicou, neste dia 12, uma matéria sobre a doação milionária de Neca Setúbal à campanha de Marina Silva. Neca é herdeira do banco Itaú, mas não é a única herdeira que atormenta a nova política. O segundo maior doador de Marina como pessoa física é Marcelo Beltrão de Almeida (PMDB-PR). Marcelo é herdeiro da CR Almeida, empreiteira fundada por Cecílio do Rego Almeida, tido no folclore amazônico como “o maior grileiro do mundo”.
De acordo com o site O Eco, na década de 90, Cecílio Rego de Almeida se apossou de terras públicas com o uso de documentos fraudulentos e ajuda de funcionários do cartório de Altamira. Ainda de acordo com o O Eco, Almeida tentou convencer que era dono de uma área de 5 milhões de hectares região conhecida como Terra do Meio, no Pará, área rica em madeira de lei, minérios e outros recursos naturais.
Segundo o O Eco, se a grilagem do velho Cecílio, já falecido, não tivesse sido descoberta pelo esforço do jornalista paraense Lúcio Flávio Pinto, que começou a apurar a história em 1996, ele se tornaria dono privado de uma área superior ao Estado do Rio de Janeiro. Não por acaso, a imprensa o apelidou na época de maior grileiro do mundo.
Lembrando que a nova política de Marina Silva professa que políticos não podem receber doações de empresas dos setores de bebidas, fumo, agrotóxicos e armamentos. Não há restrições em relação a empreiteiros e grileiros.