A matemática de Leão e a aprovação de Rui Costa
A aprovação do governador Rui Costa (PT) cresceu e chega a 59,5% entre os baianos. Segundo levantamento do Instituto Paraná Pesquisas, 33,6% desaprovam a gestão do petista e 6,9% não sabem ou não opinaram.
O vice-governador, João Leão, contava, nesta segunda-feira, numa rodinha de fumantes, na porta dos fundos do hangar do aeroporto de Luís Eduardo Magalhães, como fazia as contas quando Rui Costa, em pré-campanha, andava com menos de 3% nas pesquisas de opinião e Paulo Souto, acima de 40% já se considerava eleito:
-Nós tínhamos 270 Banda B (coligados em cada município, fora do poder) e bem mais de 320 Banda A (grupos de prefeitos eleitos), em 420 municípios, como poderíamos perder?
Leão contava também:
“Eu liderava grupos com 12,5% do eleitorado; Otto Alencar, igualmente tinha 12,5%, principalmente em municípios da Chapada. E o PT contabilizava 25% do eleitorado.
Como podíamos acreditar nas pesquisas antes da campanha começar?”
A verdade é que a virada de Rui Costa ou para os anais da Bahia como exemplar. Depois dela, nenhum candidato que tenha larga vantagem em pesquisas eleitorais vai dormir tranquilo.
Como sempre repetimos aqui, o capeta sabe mais por velho do que por diabo. A experiência em política é detalhe fundamental.