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Almerinda, a má, sintonizada nas reuniões políticas do LEM

22/03/2016

almerinda

Com toda a experiência de vida que tenho, preciso confessar: quando Madame Almerinda, ave agourenta de tempestades, liga para a Redação, sei que boa  notícia não é:

-Está aí periodista?

-Estou, Madame. Em que posso servi-la?

-Soube da reunião secreta no Aeroporto, ontem?

-Soube não, Madame. Não tenho dinheiro nem pra agem de ônibus, quanto mais para frequentar aeroportos.

-Pois é, quando o peão ganha pouco a culpa não é do patrão. É do próprio peão.

-Acontece que eu vi na minha bola de cristal, com certa interferência por causa da distância, que o candidato preferido do povo do futebol recebeu a liberdade dos chefões, ontem.

-Quem? O Secretário de Esportes? O Alecrim?

-Não seu bocó, o Fábio Lauck! Ganhou liberdade para seguir seus próprios caminhos.

-E daí, Madame, todos sabiam que isso ia acontecer.

-Sabiam, mas ontem foi oficializado. Valdeci, Jarbinhas, Franciosi, Luza, Verri, Werther, ninguém fala disso. Nem o próprio Humberto Santa Cruz. Fizeram um pacto de silêncio absoluto e monástico.

-Pois é, Madame. Tem um tempo de plantar e um tempo de colher.

-Vai prá lá, seu Bocó, quando você começa a filosofar, melhor desligar o telefone.

E desligou. Vocês viram: Almerinda, a proxeneta dos futuros, não perde o respeito pelo seu jornalista preferido. Trata-o na terceira pessoa: “Seu” bocó!

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