Almerinda, a enigmática!
Ontem, antes da suspensão do zapzap, Madame Almerinda, a proxeneta dos espíritos, me mandou uma mensagem:
“Tem dias que a gente se sente
Como quem partiu ou morreu
A gente estancou de repente
Ou foi o mundo então que cresceu
A gente quer ter voz ativa
No nosso destino mandar
Mas eis que chega a roda-viva
E carrega o destino pra lá.”
Hoje pela manhã, curioso, perguntei:
O que é isso Madame Almerinda? Chico Buarque, Roda Viva, 1967? Está com nostalgia dos velhos tempos, Almerinda?
Ela me responde na lata:
-Não, fio, essa música é sucesso entre três promessas de candidatos que disputam (ou disputavam) o poder em Luís Eduardo Magalhães. A Roda-Viva pegou eles. Candidato não se faz da noite pro dia, não se inventa comprando lideranças de bairro. Escreve aí periodista: Luís Eduardo terá no máximo dois candidatos. Os terceiros continuarão sendo terceiros.
Continuei não entendendo. Mas quem sou eu para questionar Almerinda, a mulher que todo dia leva um espírito diferente para o quartinho escuro?
Duvido que o novinho se venda. Pode escrever, vai ter no mínimo 03.
Nesse caso o Prefeito ficará sem candidato, porquê nenhum dentre todos esses está sendo posto a força para o povo, pois ele é o mais novo morador da cidade, e quando chegou esse barco já estava andando, mesmo assim por imposição do Prefeito já sentou na janela. Tiro no pé.
Quem vota em poste?