O voo da morte: detalhes e perguntas ainda não respondidas

O British Aerospace 146 (BAe 146), sinistrado nesta madrugada na Colômbia,  é uma aeronave regional fabricada no Reino Unido pela British Aerospace. Foi produzida por 19 anos, entre 1983 e 2002, tendo sido construídas 387 unidades, consagrando-se como o jato civil britânico mais bem sucedido. O BAe 146 é uma aeronave monoplana, de asa alta, de configuração cantiléver e cauda em T. A motorização é feita por quatro motores turbofan Textron Lycoming ALF 502R-5 montados sob as asas. As versões de ageiros são chamadas de: -100; -200; 300.

A fretadora

A Lamia – Mérida International Company Airline Aviation Limited é uma pequena companhia com capital venezuelano, originários do Estado de Mérida, Venezuela, mas operava a partir de Bolívia. Ela nasceu em 2009 com o objetivo de “ajudar o desenvolvimento do turismo regional” do Estado venezuelano, e o serviço de ageiros, carga e correio.

Acidentes

O BAe 146 já tinha causado acidentes com 200 mortes. Em um deles, um ageiro sacou de um revólver e atirou contra tripulantes, causando a queda e a morte de 43 ageiros.

Solidariedade

Todas as grandes equipes de futebol do Mundo estão se solidarizando com o time catarinense. O Benfica já comunicou que está disposto a emprestar jogadores e um cronista esportivo brasileiro chegou a propor que cada uma das 19 equipes brasileiras empreste um jogador, sem ônus, para a Chapecoense se reerguer.

Questionamentos

A imprensa do centro do País começa a se perguntar por que a direção do Clube de Futebol, mesmo chegando à Bolívia em torno de meia-noite e sendo o voo fretado, não se recolheu a um hotel, para prosseguir viagem pela manhã. A informação sobre mau tempo na cordilheira seria de fácil o.

Outra questão que parece envolver aspectos financeiros é o fato de por que não fretar um avião brasileiro, a partir de São Paulo, diretamente a Medellin, depois da ANAC não autorizar o fretamento pela Lamia com origem no Brasil.