Oziel estaria repetindo os mesmos erros da gestão de Jusmari em Barreiras?

É fácil estabelecer um paralelo entre as duas istrações, a de Jusmari 2009-2012 e a de Oziel, em LEM, que recém começa: são os mesmos atores, as vezes protagonizando papéis diferentes, com o mesmo script e com os mesmos fins.

A Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães anunciou hoje, no Diário Oficial, duas ações importantes: a primeira, a contratação de máquinas pesadas para a realização de obras na cidade.

A segunda, a contratação de empresa especializada para a Operação Tapa-Buracos.

Entre os contratados para fornecimentos de máquinas está a LPR CONSTRUÇÕES E EMPREENDIMENTOS LTDA – ME, com um contrato no valor R$ 575.490,00 (quinhentos e setenta e cinco mil quatrocentos e noventa reais), com prazo não definido no Diário Oficial.

É fator importante nessa contratação o fato de que a empresa pertencer aos sócios  Leandro Pires Ribeiro e Maria Das Gracas Pires Ribeiro. Leandro é filho do ex-secretário de istração da Gestão Jusmari Oliveira em Barreiras, Diran Almeida Ribeiro. Ele e a Prefeita foram denunciados em agosto de 2016 pelo promotor de Justiça, André Fetal,  que afirma, em notícia veiculada no site do MP-BA:

As investigações realizadas pela Promotoria revelaram que os acionados, “de forma intencional”, dispensaram “ilegalmente” a realização de licitação para a contratação dos serviços de reforma e instalação do projeto, mediante “indevido” fracionamento de partes de uma mesma obra. O promotor de Justiça acentua que os ex-gestores teriam agido de forma “dolosa, com o objetivo de enquadrar as contratações no limite legal em que seria itida a contratação direta, sem licitação”. “O Município pagou fracionadamente a duas empresas, a Esmeraldina Empreiteira e a Empreiteira ZAP, sendo que a investigação revelou que todo o serviço foi realizado apenas pela empresa Esmeraldina. O montante a ser bloqueado das contas dos acionados e ressarcido ao erário é, em valores corrigidos, de R$ 61.790,51.

Ainda não se tem notícia sobre a decisão da Justiça perante a manifestação do Ministério Público.

Precedentes escabrosos

Quanto à contratação da Mineração 2.000 Ltda. para a Operação Tapa-Buracos, no valor de R$975.00,00,o que seria suficiente para asfaltar 24.375 metros quadrados, 2.473 metros lineares de rua, com 10 metros de largura, o  Diário Oficial também não especifica qual a duração do contrato, que como o do aluguel das máquinas pesadas, foi feito com dispensa de licitação.

Mas todos ainda se lembram quando a então Prefeita Jusmari Oliveira contratou, da mesma empresa, R$7.000.000,00 (sete milhões) de areia e brita, os quais até hoje não apareceram no pobre rol de obras da Prefeita.