Jorge Solla: Lava-Jato escancara seletividade
A manipulação da política pelo Judiciário ganhou mais um triste episódio com a ação espetacularizada que foi vítima o nosso companheiro Jaques Wagner. A ação combinada com os grandes veículos de imprensa acontece justamente quando seu nome entra em evidência na imprensa nacional, especulado como “um plano B para o PT” em caso do impedimento do presidente Lula, que sofre uma das maiores perseguições judiciais da história brasileira.
O objetivo de macular a sua imagem é explicito. As delações premiadas dos executivos das empreiteiras da obra da Fonte Nova já datam de mais de um ano. Nada, além de ilações sem provas, foi encontrado que incriminasse Wagner. Esta investigação, que carecia de substância e por isso definhava, saiu das gavetas assim que o ex-governador demonstrou viabilidade eleitoral para a disputa da Presidência da República.
Ativismo parecido não foi encontrado na Polícia Federal de São Paulo, que nada investiga sobre a relação do operador do PSDB, Paulo Preto, ex-diretor da Dersa, com o governador Geraldo Alckmin (também presidenciável), flagrado com R$ 113 milhões na Suíça. Nenhuma operação de busca na casa do governador, escancarado a seletividade de um judiciário apodrecido pelo seu desvirtuamento. É o golpe que trocou os tanques militares pelas canetas de juízes.
Jorge Solla (PT-BA).
O lado mais perverso da política e seu cinismo e as hipocrisias estampada da fase do sujeito político
TODOS,laranja da mesma caixa, infelizmente podres!
Corruptor não pede recibo.
Melhorou muito de vida do ex-sindicalista Jaques Wagner, carioca que chegou na Bahia puxando a cachorrinha até virar diretor de sindicato em Camaçari. Ao cumprir mandado de busca contra o ex-ministro, a polícia o encontrou no 13º andar do luxuosíssimo edifício “Mansão Victtory Tower”. Ali, cada apartamento naque prédio não sai por menos de R$10 milhões. Do sindicalista, só resta a barba estilo Lula.