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Bolsonaro oscila para baixo e marca 50% enquanto Haddad vê rejeição cair

23/10/2018

Segundo Ibope, candidato de extrema direita tem primeira mudança negativa desde o início do segundo turno. Nos votos válidos, disputa está 57% a 43%

A matéria é do jornal El País, o maior jornal da Espanha, em sua edição eletrônica brasileira. Fotos de  NELSON ALMEIDA AFP. 

Jair Bolsonaro exibiu uma mudança negativa pela primeira vez desde que se iniciou disputa de segundo turno pela presidência do Brasil.

O candidato de extrema direita do PSL segue franco favorito para a votação do próximo domingo, mas, de acordo com a pesquisa Ibope divulgada nesta terça-feira (23), oscilou dois pontos percentuais para baixo, marcando 50% nos votos totais.

Enquanto isso, seu oponente do PT, Fernando Haddad, manteve os mesmos 37% que marcava na semana ada. No levantamento, a leve oscilação positiva dos votos nulos e brancos (10% contra 9% da pesquisa anterior) e de quem não soube responder (2% para 3%) exibe os contingente de votantes que resolveu deixar Bolsonaro.

No momento em que a maioria das análises preveem que uma virada de Haddad é extremamente difícil, a campanha petista teve alguns alentos com o Ibope.

Nos votos válidos (quando se desconta quem não escolheu nenhum dos dois postulantes), Bolsonaro aparece com 57% (contra 59% há uma semana) e o candidato do PT, com 43%.

A diferença de 14 pontos percentuais (eram 18) é a menor já registrada na disputa.

Outro número também foi positivo para Haddad: a queda da rejeição. O herdeiro político do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva viu cair de 47% para 41% o patamar de eleitores que dizem que não votariam nele de jeito nenhum.

Já Bolsonaro viu seu índice ar de 35% para 40%. A margem de erro da pesquisa, feita com 3.010 eleitores no país inteiro entre domingo e esta terça, é de dois pontos percentuais.

A maior rejeição do deputado federal aparece em uma semana com altos e baixos para Bolsonaro.

Houve marchas multitudinárias a seu favor, mas elas aconteceram dias depois da publicação pela Folha de S. Paulo de reportagem que afirma que empresas bancam ilegalmente uma campanha anti-PT no WhatsApp para favorecê-lo.

A campanha sofreu ainda dura reprimenda do Supremo Tribunal Federal por causa da ameaça de fechamento da corte feita, em vídeo, por Eduardo Bolsonaro, deputado e filho do candidato.

Os aspectos negativos parecem ter se refletido também na pesquisa espontânea, na qual aos eleitores não são oferecidos os nomes dos candidatos. Nela, Bolsonaro aparece com 42% contra 33% do petista, uma diferença de 9 pontos.

No levantamento anterior, o deputado de extrema direita marcava 47% contra 31% —diferença de 16 pontos. A pesquisa espontânea é considerado um bom termômetro de tendência e da convicção do voto do eleitor.

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  1. Avatar de paulo Jose da Silva
    24/10/2018 8:03

    apareceu a margarida olê olê Olá…..

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