Moradores de LEM continuam firmes no bloqueio ao lixão
Os moradores do entorno do lixão, nos bairros da zona norte da cidade, aram a noite de vigília pela extinção do lixão da cidade. O depósito de lixo está localizado dentro do perímetro urbano de Luís Eduardo Magalhães.
Se por um lado, moradores do bairro Jardim das Acácias se queixam do lixo apodrecendo nas lixeiras, comenta-se que a Prefeitura poderia optar pelo depósito em uma cascalheira abandonada da cidade, à revelia das autoridades ambientais.
O prefeito Oziel Oliveira, informou, em nota oficial, as providências que estão sendo tomadas para a extinção do lixão:
Desde a primeira hora da gestão Oziel Oliveira, todas as medidas legais vêm sendo tomadas para a resolução do problema do lixão que foi indevidamente instalado em nossa cidade.
Por respeito à população luiseduardense, em especial aos moradores em torno do local, para fazer valer os cuidados com o meio ambiente e com a saúde pública:
Diversos processos de mitigação vêm sendo efetivados;
Medidas de segurança e prevenção à incêndios criminosos foram tomadas imediatamente;
A aquisição de área para implantação do aterro sanitário municipal está em andamento;
Os estudos ambientais e elaboração dos projetos compostos de várias etapas para resolver definitivamente o problema, em que pese a responsabilidade jurídica e ambiental envolvidas, e não para criar um novo problema, estão sendo concluídos, e vimos dando ampla publicidade à cada avanço.
Todas as informações que desenham a cronologia responsável para a retirada do lixão do local onde está instalado (não por responsabilidade desta gestão), e para a implantação do Aterro Sanitário, encontra-se à disposição da comunidade representada. Para a qual sempre estivemos e sempre estaremos íveis.
Em tempo, o Plano de Saneamento de Resíduos Sólidos de Luís Eduardo Magalhães está concluído e o Governo Municipal está cumprindo as metas estabelecidas pelo mesmo; O projeto dos estudos ambientais para a licença do futuro aterro está no aguardo de uma demanda judicial de reavaliação da área por parte de uma solicitação dos agricultores, junto ao Ministério Público.
O Governo Municipal tem mantido um diálogo aberto à comunidade e aos produtores rurais, inclusive, na última sexta-feira, 26 de outubro, o Prefeito Oziel Oliveira se reuniu com um grupo de representantes da classe para definições finais da situação do futuro aterro sanitário.
Ontem, o Prefeito, em post no Facebook, chegou a classificar o bloqueio ao lixão como “ações eleitoreiras”, como se o mau cheiro, os urubus, baratas e ratos, a 20 metros das casas, fossem obra de ficção de ativistas e jornalistas.
A notícia triste, dada pelo próprio Prefeito, é de que a área destinada ao aterro sanitário ainda está em processo de andamento da aquisição. Pior: existe uma demanda judicial, por parte de agricultores, para reavaliação ambiental da área escolhida.
O Prefeito conhece agora a definição exata de dilema, um problemas com duas saídas, todas as duas impossíveis.
O presidente da AMMO – Associação dos Moradores do Mimoso do Oeste, Fernando Murata, foi se solidarizar com os manifestantes que bloquearam a entrada de caminhões de lixo no depósito:
Murata está oferecendo o frango e ingredientes para uma galinhada para 100 pessoas entre os manifestantes do Lixão.