Bolsonaro entregou-se aos encantos do Tchutchuco Rentista
24/05/2019
Pelo visto e lido, Bolsonaro continua apostando todas as fichas na Reforma da Previdência.
Será que o Tchutchuco falou pra ele dos custos da transição da velha para a nova Previdência, quando o Governo (todos nós) vai pagar as pensões sem receber a contribuição?
Ou o Tchutchuco está pensando apenas em irrigar a “Banca Voraz” com o dinheiro do contribuinte no sistema de privatização?
A conta para fazer a transição seria tão alta que causaria um problema fiscal ainda maior do que o que se pretende combater com a reforma.
Especialistas em Previdência estimam que o país precisaria investir o equivalente a duas vezes o Produto Interno Bruto (PIB), mais de R$ 12 bilhões, ao longo de um período que pode variar entre 35 e 45 anos, para cobrir pelo menos duas gerações.
Até agosto de 2015, Dilma Rousseff tinha inetado no Minha Casa Minha Vida R$ 270 bilhões na economia brasileira, de uma carteira de investimentos totais de cerca de R$ 550 bilhões em infraestrutura.
Construindo casas – no sistema de aluguel que o próprio Governo quer – e desenvolvendo as obras de saneamento, Bolsonaro criaria milhões de empregos, principalmente na área da mão-de-obra desqualificada, a mais carente.
E isso pode ser verdade quando o peão da obra, meia hora depois de receber seu salário, está no supermercado, comprando a feira, trazendo recursos de impostos para os Estados e incentivando a indústria a produzir mais.
Gerar consumo, emprego e renda parece ser algo incompreensível para o Tchutchuco Rentista e para o perdidinho Bolsonaro, mais preocupado no momento com a exportação do abacate.
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