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Banco Central anuncia hoje a nova taxa SELIC

30/10/2019

Brasil, paraíso do rentismo.

A dívida pública do Brasil alcançou esta semana 4,1 trilhões de reais. Como somos mais ou menos 210 milhões de pessoas, se dividirmos a conta chegaremos à conclusão que cada brasileiro, de mamando a caducando, deve cerca de R$19.523,00.

Queira ou não queira o gentil habitante, do Chuí ao Monte Roraima, vai ter que trabalhar para pagar o serviço dessa dívida, os juros e as prestações que vencem diariamente, a maioria delas em títulos do tesouro.

Em 2017, a dívida per capita do brasileiro era de US$ 5,7 mil (cerca de R$ 18,2 mil).

Dívida Pública Federal (DPF) é a dívida contraída pelo Tesouro Nacional para financiar o déficit orçamentário do Governo Federal, nele incluído o refinanciamento da própria dívida, assim como para realizar operações com finalidades específicas definidas em lei.

Os juros podem baixar para 5% ao ano, como estava previsto na reunião do COPOM desta terça-feira, 29.

Hoje, quarta-feira, será anunciado a taxa do chamado “Sistema Especial de Liquidação e de Custódia”.

Se toda a dívida caísse para essa taxa de juros, pagaríamos “apenas” 205 bilhões de reais por ano.

Mas a história não é bem assim: o serviço da dívida custa hoje à Nação algo em torno de R$550 bilhões por ano e subindo. Aí está o grande déficit fiscal brasileiro e não na aposentadoria dos pobres.

Países ricos

Países onde as dívidas por habitantes são as maiores:

Japão: US$ 85,7 mil por habitante

Irlanda: US$ 67,1 mil

Cingapura: US$ 56,1 mil

Bélgica: US$ 44,2 mil

EUA: US$ 42,5 mil

Canadá: US$ 42,1 mil

Itália: US$ 40,5 mil

Islândia: US$ 39,7 mil

Áustria: US$ 38,7 mil

Reino Unido: US$ 36,2 mil.

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