O mundo não está preparado para doenças endêmicas e muito menos o Brasil.
14/04/2020
Veja o caso da malária. Essa infecção é transmitida pelo mosquito-prego, que gosta de regiões de mata. Ela é causada por um protozoário e dispara febre alta, dores de cabeça e calafrios. Nas situações mais graves, o paciente sofre com convulsões, hemorragias, perda de consciência — há risco de morte.
Apesar de distante dos holofotes, a malária não foi controlada. Houve progresso em regiões como o sudeste asiático, mas há muitos casos na África. O Brasil, por sua vez, teve um aumento na incidência da enfermidade nos últimos anos.
Em 2014, 143 mil episódios foram registrados no país. Em 2018, o número saltou para quase 195 mil, de acordo com o Ministério da Saúde. Mais de 99% das ocorrências estão concentradas na região amazônica.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) conduz uma força-tarefa para reduzir a incidência e a mortalidade por malária em 40% no mundo até 2020.
Em 2017, o ano com estatísticas globais mais recentes, a entidade calculou 217 milhões de casos e mais de 430 mil mortes no planeta.
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