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Bolsonaro festeja “Carreata da Morte”, chama a Oposição para o confronto com apoio do “povo e dos militares”.

03/05/2020

A cadela do fascismo está sempre no cio.

A bestialização – fruto da ignorância – sintetiza sua negação ao diálogo e às primícias essenciais do processo civilizatório.

Remonta-nos à barbárie e à descrença nas instituições democráticas.

Um dia após depoimento do ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, à Polícia Federal, Jair Bolsonaro recebe apoio em um ato em Brasília. De manhã, o Distrito Federal amanheceu com um acampamento em defesa de Bolsonaro e contra o Congresso – com ataques explícitos ao presidente da Câmara de Deputados, Rodrigo Maia – e com uma carreata com os mesmos objetivos.

Bolsonaro encontrou os manifestantes no Palácio do Planalto e, novamente, defendeu o fim da quarentena com o pretexto de que não se pode deixar os efeitos colaterais do combate ao coronavírus serem mais prejudiciais que o próprio vírus.

“Infelizmente, muitos serão infectados e perderão suas vidas, mas é uma realidade”, disse.

Bolsonaro também aproveitou para atacar os governadores estaduais, colocando a culpa neles pelo desemprego de milhares de trabalhadores durante a pandemia.

Em frente ao ato com bandeiras do Brasil, Israel e Estados Unidos, ele também declarou:

“Nós temos o povo ao nosso lado e as Forças Armadas ao lado do povo”.

A declaração é feita em momento de grande crise do Planalto com setores do Judiciário e do Legislativo. Além disso, muitas faixas pela intervenção militar, religiosas e contra os outros poderes podem ser vistas carregadas pelos manifestantes.

Com 247, editado.

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