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OMS abandona estudos sobre a Cloriquina e retro-virais.

04/07/2020

Protestos pelo abandono das restrições nos EUA. Resultado é número recorde de casos em todos os EUA.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou neste sábado (4) estar interrompendo seus testes com hidroxicloroquina e medicamento combinado contra o HIV (lopinavir/ritonavir) em pacientes com COVID-19.

Segundo a organização internacional, os medicamentos não reduziram a mortalidade de pacientes.

“Esses resultados preliminares mostram que a hidroxicloroquina e o lopinavir/ritonavir produzem pouca ou nenhuma redução na mortalidade de pacientes com COVID-19 hospitalizados quando comparados ao padrão de atendimento. Os investigadores do estudo de solidariedade interromperão os ensaios com efeito imediato”, afirmou a OMS em comunicado, citado pela Reuters.

A OMS acrescentou que a decisão foi tomada por recomendação de um comitê internacional, responsável pelo estudo. A medida, no entanto, não afeta outros estudos em que os medicamentos são usados para pacientes não hospitalizados ou como forma de prevenção.

Em seu anúncio, a agência da ONU informou ter registrado 200 mil novos casos de infecção pelo novo coronavírus no mundo pela primeira vez em um único dia.

Somente nos Estados Unidos foram registrados 53.213 casos em um único dia, do total de 212.326 novos casos registrados na sexta-feira (3). Da Agência Sputinik.

O ‘Relógio da morte Trump’ está circulando por Washington, DC, em meio às comemorações do 4 de julho. O relógio destaca a inação de Trump em relação à pandemia, que levou a mais de 77.000 mortes evitáveis ​​de coronavírus.

Enquanto isso, no Brasil, o Ministério Público Federal (MPF) abriu, nesta quinta-feira (2/7), procedimento para apurar denúncias sobre a atuação interministerial da Secretaria de Saúde Indígena (Sesai), Ministério da Defesa e da Funai no combate à pandemia do Covid-19 nas terras indígenas de Roraima.

Entre as denúncias, segundo o MPF, estão a distribuição de cloroquina às comunidades indígenas, as visitas nos territórios sem prévia consulta dos indígenas – em desrespeito à decisão de isolamento de muitas das comunidades -, violação das regras de distanciamento social, presença expressiva de meios de comunicação em contato com os povos e o “vultoso gasto de recursos públicos” nas operações.

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