A melhor imagem ilusionista do ano.
24/12/2020
A “Escadaria de Schröder” original, em 2D, foi publicada em 1958, pelo cientista alemão Heinrich G. F. Schröder. Foi ela que deu origem ao icônico trabalho do artista holandês M. C. Escher, com ilusões em diversas formas com efeito tridimensional.
Na ilustração clássica, o que à primeira vista parece ser uma única escadaria, vista de cima, se revela serem duas – a outra vista de baixo. Se não conseguir visualizar, basta girar o desenho de cabeça para baixo. Mas isso só pode ser enxergado por alguns segundos: logo, seu cérebro volta para a para a percepção anterior. Esse fenômeno psicológico é explicado pela teoria de Gestalt, que explica as ilusões de ótica.
Sugihara levou o conceito ao extremo, construindo um objeto realmente 3D. Ele usou recortes de papelão para montar a escadaria, e o resultado foi o mesmo truque com nossas mentes, sob certas perspectivas.
“O objeto 3D também tem duas interpretações, ambas as quais são escadas vistas de cima. As interpretações mudam de uma para a outra quando giramos o objeto em 180 graus em torno do eixo vertical”, disse o matemático.
Mas só porque a gente vê, não quer dizer que seja. O truque é simples: parecem escadas, mas na verdade são superfície planas, em um esperto jogo de ângulos e sombras para enganar nosso cérebro. Nossa mente preguiçosa está constantemente fazendo suposições: uma área acinzentada significa sombra, ou seja, profundidade; ângulos e linhas convergentes representam distâncias. Em geral, esse mecanismo facilita nossa percepção dos objetos e situações do dia a dia.
Do UOL.
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