Pandemia fora de controle: Ministro promete vacinas para até final de setembro.
21/04/2021
Brasil a de 380 mil mortes por Covid; mais de 3 mil delas foram registradas nas últimas 24 horas.
País contabilizou 14.122.116 casos e 381.687 óbitos por Covid-19 desde o início da pandemia, segundo balanço do consórcio de veículos de imprensa.
O país registrou 3.157 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas e totalizou nesta quarta-feira (21) 381.687 óbitos desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias chegou a 2.787. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -1%, indicando tendência de estabilidade nos óbitos decorrentes da doença.
Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h desta terça. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.
Já são 91 dias seguidos no Brasil com a média móvel de mortes acima da marca de mil; o país completa agora 36 dias com essa média acima dos 2 mil mortos por dia. Nos últimos 26 dias, a média esteve acima da marca de 2,5 mil.
Veja a sequência da última semana na média móvel:
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Quinta (15): 2.952
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Sexta (16): 2.870
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Sábado (17): 2.917
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Domingo (18): 2.878
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Segunda (19): 2.860
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Terça (20): 2.830
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Quarta (21): 3.157
Em casos confirmados, desde o começo da pandemia brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de novos diagnósticos por dia. Isso representa uma variação de +% em relação aos casos registrados em duas semanas, o que indica tendência de estabilidade nos diagnósticos.
Três estados estão com alta nas mortes: RJ, RR e MA.
Com média de mortes acima de 3 mil, em 40 dias, portanto fim de maio, o País ultraará meio milhão de óbitos causados por Coronavírus.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga , anunciou nesta quarta-feira (21) a revisão do calendário de vacinação contra à Covid-19 e adiou de maio para setembro o fim do prazo para imunização de grupos prioritários. Em coletiva, Queiroga afirmou que não será possível seguir o prazo anterior por falta de contratos com farmacêuticas e de insumos.
A expectativa da pasta é aplicar a primeira dose em 77,2 milhões de brasileiros que fazem parte do grupo prioritário até junho e a segunda dose até setembro. A diferença entre o prazo final se deve aos três meses necessários para a aplicação das duas doses da AstraZenica.
Com mais 150 dias com vacinas pingadas e com interrupções significativas, poderemos chegar a 830 mil óbitos, nos aproximando rapidamente de 1 milhão de mortos.
Reinfecções por novas mutações agravam o estado de saúde dos pacientes e aumentam o número de óbitos. E ainda tem governador e prefeito batalhando por aulas presenciais e liberação dos raros toques de recolher.
Que se revisem as retro-escavadeiras, pois em breve precisaremos delas com mais intensidade.
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Imagina se essa desídia pela vacina contra o corona vírus fosse de um governo petista?