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Tutelados e tutores não estão se entendendo dentro do sistema eleitoral brasileiro.

29/04/2022

Levar a própria caneta e ir sozinho: as recomendações para a votação deste ano | CNN Brasil

Enquanto, para Bolsonaro, militares precisam referendar os resultados das urnas eleitorais, para Lira e Pacheco, “o processo eleitoral brasileiro é uma referência”. Tutelados e tutores não estão se entendendo no sistema eleitoral, aquele mesmo que elegeu o atual Presidente e a totalidade dos congressistas. O objetivo é um só: tirar novamente Lula da Silva do processo, como foi feito pelo vendilhão da Justiça em 2018.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), defendeu, nesta quinta-feira (28), o uso das urnas e o sistema eleitoral brasileiro, afirmando que é “uma referência” e que “pensar diferente coloca em dúvida a legitimidade de todos os eleitos pelas urnas”.

Lira postou a declaração nas redes sociais um dia após o presidente Jair Bolsonaro ter afirmado que as Forças Armadas sugeriram ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) uma apuração paralela de votos por militares  “O processo eleitoral brasileiro é uma referência. Pensar diferente é colocar em dúvida a legitimidade de todos nós, eleitos, em todas as esferas. Vamos seguir — sem tensionamentos — para as eleições livres e transparentes”, afirmou Lira em suas redes sociais.

A fala de Bolsonaro também provocou a reação do presidente do Senado e do Congresso, Rodrigo Pacheco. Ele escreveu em uma rede social que não tem “cabimento” duvidar da legitimidade do processo eleitoral no país, que a Justiça Eleitoral é eficiente e as urnas eletrônicas confiáveis.

“Não tem cabimento levantar qualquer dúvida sobre as eleições no Brasil. O Congresso Nacional é o guardião da democracia!”, afirmou o senador.

Pacheco disse ainda que a Justiça Eleitoral é eficiente e que as urnas eletrônicas são confiáveis. “As instituições e a sociedade podem ter convicção da normalidade do processo eleitoral. A Justiça Eleitoral é eficiente e as urnas eletrônicas confiáveis. Ainda assim, o TSE está empenhado em dar toda transparência ao processo desde agora, inclusive com a participação do Senado”, escreveu o presidente do Senado.

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