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O tal Prefeito do Relho, de Bagé, RS, agora é investigado por roubar dinheiro da Saúde.

28/11/2023

Não falha nunca: tudo o que não presta o bolsonarismo abraça. Abaixo, ataques com relhos a manifestantes em caravana do então pré-candidato Lula da Silva a Bagé.

Prefeito de Bagé (RS), que elogiou ataque de relho à Caravana de Lula, é afastado por corrupçãoO então candidato a Senador, Hamilton Mourão, eleito pelo Rio Grande do Sul,  brande o relho durante campanha em Bagé.

A recepção e o presente foram gestos que caracterizam Bagé", diz prefeito que entregou relho a Mourão | GZH

 

O prefeito de Bagé, Divaldo Lara, conhecido por apoiar bolsonaristas que atacaram gente do povo a relhaços, já teve direitos políticos cassados, mas continua no mandato. É processado por roubo na coleta do lixo, por desvio de cestas básicas enviadas pelo Governo Federal e, agora, por desviar dinheiro na aquisição de aparelhos auditivos. PF investiga desvio de verbas federais destinadas à saúde. Estimativa é de que mais de R$ 4 milhões deixaram de ser aplicados no custeio de aparelhos auditivos.

Bagé/RS. A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira (28/11), a Operação Inaudível, para apurar possível desvio de verbas federais destinadas à aquisição de próteses auditivas.

A ação mobiliza policiais federais para o cumprimento de seis mandados de busca e apreensão no município de Bagé, expedidos pela Justiça Federal.

A investigação teve início após a realização de auditoria no Serviço de Reabilitação Auditiva de Bagé, que é referência para 29 municípios da região. No decorrer do procedimento, os auditores concluíram que, no período de 2016 até 2021, dos valores reados para a aquisição de próteses auditivas de 3665 pacientes, apenas foram adquiridos aparelhos para 1010 pacientes.

A investigação apurou que, embora o prazo legal para a protetização seja de até quatro meses após a primeira consulta médica no serviço especializado, a fila de espera para receber um aparelho auditivo, em alguns casos, ou de seis anos.

Estima-se que, no período, cerca de R$ 4 milhões deixaram de ser aplicados no custeio de próteses auditivas, e mais de dois mil pacientes ficaram sem receber a prótese.

A investigação contou com a colaboração do Ministério Público Estadual, que também apura os fatos na esfera da probidade istrativa. As verbas desviadas são oriundas do Teto da Média e Alta Complexidade (teto MAC), pelo qual a União rea valores do orçamento federal ao Estado, que, por sua vez, rea os valores aos serviços especializados de saúde.

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